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Revista CH / 2010
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Como é realizada a projeção em 3D no cinema?

Para dar ao espectador a ilusão de que está diante de uma cena tridimensional, é preciso enganar seu cérebro. Isso requer cuidados especiais na filmagem e na projeção das imagens, como explica um especialista em resposta à dúvida de nosso leitor.

Por: Bruno Eduardo Madeira

Publicado em 29/06/2010 | Atualizado em 29/06/2010

Como é realizada a projeção em 3D no cinema?

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, assiste à projeção de um filme com um óculos 3D (foto: Andrew Teman - CC 2.0 BY NC).

[Pergunta enviada por Cristiano Barducci de França, por correio eletrônico]

Para compreendermos essa ilusão, é preciso entender que o cérebro obtém a informação de profundidade processando as imagens captadas pelos olhos. A imagem 3D (em três dimensões) é obtida projetando-se nos olhos do espectador as duas imagens que eles receberiam se estivessem observando uma cena tridimensional do dia a dia. O cérebro, ao recebê-las, é enganado e realiza o processamento que determina a profundidade da cena.

As lentes dos óculos 3D que usamos para assistir ao filme são filtros polarizadores

A produção dessas imagens é feita por meio de um par de câmeras posicionadas lado a lado, semelhante ao par de olhos de uma pessoa. Elas são então projetadas de forma sobreposta na tela do cinema, sendo utilizada uma luz polarizada de modo diferente para cada uma.

As lentes dos óculos 3D que usamos para assistir ao filme são filtros polarizadores. O filtro na frente de cada olho é feito de forma a bloquear a luz polarizada utilizada na projeção da imagem destinada ao outro. Sendo assim, cada imagem atinge apenas seu olho de destino.

Essa tecnologia está se popularizando e promete formas de entretenimento ainda mais interessantes no futuro, quando as pessoas poderão interagir com objetos virtuais. Um exemplo disso pode ser visto no vídeo abaixo, produzido no Laboratório Visgraf, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada. 



Bruno Eduardo Madeira
Laboratório Visgraf,
Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (RJ)

Texto publicado na CH 271 (junho/2010).

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